segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

POEMA A LÁGRIMA DE HENRIQUE CASTRICIANO DE SOUZA

 AOS VINTE ANOS DE IDADE, HENRIQUE CASTRICIANO DE SOUZA EM BUSCA DE MELHORES ARES PARA CUIDAR DE SUA SAÚDE. VAI PARA MARTINS, E  NA CASA DE PEDRA ENCANTA- SE COM UM FILETE D' ÁGUA QUE DE FORMA PERENE CAÍA DE UMA ROCHA E ESCREVEU NO DIA 29 DE JANEIRO DE 1895 OS SEGUINTES VERSOS.


A lágrima sem fim


A lágrima pesada que eternamente cai do alto desta gruta
representa algum'alma estranha e solada
que mora a soluçar dentro desta rocha bruta
E a alma quem será?
Não sei mistério fundo
Entretanto eu pressinto alguem que se debruça e me diz
Num gemido profundo: Existe um coração de pedra que soluça!

Nenhum comentário:

Postar um comentário