O cultivo do algodão contribuiu para o desenvolvimento considerável da população de Coité. O desenvolvimento da região se torna possível, devido os reflexos da Revolução Industrial, o que leva a Inglaterra a procurar comprar em grandes quantidades a produção algodoeira do Egito e do nordeste do Brasil, com o intuito de substituir o linho pelo algodão, permitindo assim novas possibilidades técnicas, para o uso desta nova economia que permitirá o seu aproveitamento de modo quase ilimitado, tornando a principal matéria -prima do comércio internacional, em decorrência da Guerra de Secessão dos Estados Unidos que tem a produção do algodão prejudicada.
Acervo: Pessoal/ Fabrício Gomes Pedroza |
Foto antiga do Casarão dos Guarapes/ acervo pessoal Anderson Tavares de Lyra |
Por conseguinte, para comportar a sua produção, além dos produtos que comprava dos Engenhos de São Gonçalo, São José e Ceará - Mirim. Fabrício instala a primeira casa comercial da povoação, e devido aos crescentes lucros que vinha adquirido em seus negócios. O paraíbano constrói no sítio do sogro uma casa comercial de tecidos e de secos e molhados, e no topo da colina foi edificado a casa onde viria a residir, além de uma capela, alojamento para funcionário e senzala para os escravos.
Dentre o grande fluxo de produtos e de algodão, Fabrício manda construir o Porto dos Guarapes.
Segundo Otacílio Alecrim " Ora Guarapes é a abreviatura popular do vocábulo gentio Guarapes, cujo significado pretende expressar o rumor das águas batendo nas concavidades por elas produzidas."
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