quinta-feira, 5 de março de 2015

CORDELISTA MACAIBENSE FRANCISCO QUEIROZ DA SILVA ( CHICO POMBINHA)


Imagem:hailtonmagabeira.blogpost.com

Francisco Queiroz da Silva, mais conhecido como Chico Pombinha, filho de Antônio Queiroz da Silva e Julieta Queiroz da Silva, nasceu no dia 28 de outubro de 1951, é casado com Lúcia Maria Bernandinho da Silva com quem teve três filhos: Fabiana, Fábio e Fagner.
Foi funcionário público durante 12 anos na Escola Estadual Alfredo Mesquita Filho, atualmente é comerciante em Macaíba.

O seu passatempo favorito é escrever literatura de cordel, e apesar de só ter estudado até a 4° série do ensino primário, possui uma facilidade extrema de fazer rimas para compor os seus cordéis.
Desde criança Francisco gostava muito de ler, porém, parou por um tempo e alguns anos depois voltou a ler novamente, mais é somente em 2004 que começa a escrever oficialmente, tento como inspiração a sua própria vida.

Chico Pombinha até 2010, tinha escrito 16 cordéis entre eles, Lembrança de criança, Coisa da natureza, um sonho fracassado, um time de futebol, história de um líder, o pobre e o rico, a lenda da cachaça, romance no titanic, o menino de pouca sorte, um conto de amor, entre outros.

Francisco Queiroz reside na Rua Dom Joaquim Almeida, (próximo a academia de musculação) onde tem vende os seus cordéis para quem quiser ir comprar.

Ao ser perguntado sobre algum fato que marcou a sua juventude, Chico Pombinha respondeu:

Em 1951, em Macaíba nasceu
Um menino muito esperto
Que muita coisa aprendeu
Só depois de muitos anos
Eu vim saber que era eu.

Foi um ano muito chuvoso,
Muita chuva aconteceu
Aponte não aguentou
Ela trincou e cedeu
E depois de quinze dias
Ela desapareceu.

Quando a ponte caiu
O povo se apavorou
Até quem Não gostava de água
Depois desse dia nadou
 E os que atravessou de barco
Algum dinheiro pagou.

Depois que a ponte foi feita
Para o povo melhorou
E com a inauguração da ponte
Nunca mais fundou
Mesmo depois de tantas vezes
Que o rio transbordou...

...Voltando a História da ponte 
Na próxima edição vou contar 
Tudo o que acontece
Quando o rio chega a transbordar
Não passa pra lá, nem pra cá.

Após recitar esses versos, Francisco concluiu

- Esses versos são do meu cordel lembrança de criança, no ano em que a ponte caiu, eu nasci.




ALGUNS CORDÉIS DE CHICO POMBINHA
ACERVO:PESSOAL
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário