Foto: Ranier Nascimento / ponte que os holandeses construíram. |
Quando os holandeses estiveram na capitania do Rio Grande fizeram um levantamento topográfico de toda a região, e averiguaram que NATAL era imprópria para ser a Capital holandesa da Capitania.Segundo registro de Nassau em breve discurso, de Joan Nieuhot em memorável viagem marítima e terrestre ao Brasil, de Adriano Dussen. A capital dos batavos denominada de nova Amsterdam ficaria onde hoje é a Escola Agrícola de Jundiaí, do qual funcionou a câmara do escabino, que assemelharia a uma câmara legislativa e a casa pública que tinha por abjetivos realizar audiência.
Olavo de Medeiros Filho, em seu livros os holandeses na Capitania do Rio Grande, escreve que o chamado relatório DUSSEN. de 10 de dezembro de 1639:
"refere-se novamente ao assunto da criação de uma nova cidade: "já teve de ser uma cidadezinha chamada cidade de natal situada a uma légua e meia do Castelo Keulen, rio acima, mas está totalmente arruinada, pelo que foi consentido aos escanbinos e moradores levantam uma nova cidade em potigi, pois é lugar fértil e melhor situada para os seus habitantes. Deverão de inicio um poço da câmara para ai terem o seu tribunal de justiça"
NIEUHOF, escrevendo sobre fato ocorrido entre 1646 e 1649, assinala que "acima do rio, há uma cidade pequena importância. denominada Amsterdam. Seus habitantes vivem de pesca, da produção de farinha e do plantio de fumo".
No Rio Grande nunca houve cidade ou aglomeração de habitantes que morassem juntos. Apena começaram, pouco anos, a construir casebre a quadro légua de distância do castelo de Ceulen, perto de certa igreja, lugar que nós chamamos de nova Amsterdam, para a qual os portugueses vinha do interior para missa, mas, que ainda não tem adiamento". Tal relatório é datado de 1646.
A cartografia contemporânea do período holandês, também faz referencial á existência de CIDADE NOVA, OU AMSTERDAM. O mapa de Andréa Antonio ORAZI focaliza uma localidade, no vértice formada por um rio ( o jundiaí ) e um seu afluente. No mapa de CORNELIS BASTIAANZ GOLIJATH ( 1638 ), apresentado no Atlas de vingbooons ( c. 1665 ), figura o NIEU STADT, sob o símbolo convencionado para a cidade, situando á margem direita do Jundiaí. De todos esse mapas, o mais detalhado é o de GEORGE MARCGRAVE, elaborado em 1643.
"No mesmo vê-se a referência á CIDADE NOVA, edificada entre os cursos ao riachos Cotingiba e itânguaçutioba, ambos afluente, pela margem direita, do Nhudiaí ( Jundiaí ). Atualmente o Contigiba corresponde ao riacho de Coité. O rio denominado Margrave de itâguaçutioba, hoje é considerado como sendo o próprio Jundiaí, que banha os terrenos da Escola Agrícola de Jundiaí, proveniente no município norte- rio- grandense de Bom Jesus."
O Nhundiaí referido por Macgrave, corresponde ao atual riacho do sangue, que corre ao sudeste da cidade de Macaíba. ( Olavo Medeiro)
Ainda de acordo com Olavo de MEDEIRO Filho, existe noticias de ruína misteriosa, localizada próximos a Escola Agrícola de Jundiaí, á margem direita da RN- 160, que acredita-se, ser da cidade construída pelos holandeses, NOVA Amsterdam.
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