quinta-feira, 9 de abril de 2015

DOAÇÃO DA DATA DE TERRA DO ENGENHO POTEGI( atual Ferreiro Torto)

Entre os anos de 1602 e 1609 foi concedida a Francisco Rodriguês Coelho a doação de uma sesmaria com intuito de explora e colonizar a terra e se isso feito as terras passaria aos seu descendente como forma de manutenção do sistema capitalista comercial. A exploração da terra era feito através do capital privado de Francisco Coelho e na medida em que houve grande concentração de terra nas mão dos colonos, foi havendo o aumento do trabalho de escravo da Capitânia do Rio Grande do Norte, o engenho Potengi. Segundo Tavares de Lyra, no engenho Potengi, os moradores se ocupava principalmente com a criação de gado que ali existia em abundância. O gado era utilizado no transporte de cargas, força matriz dos engenhos e alimentos. A estrutura física da casa Grande se diferenciava das demais, por causa do seu estilo arquitetônico, constituindo-se em um pólo de irradiação de todas atividades sociais, e econômica do engenho. A influência do cristianismo, pregado por Portugal através dos jesuítas no Brasil, teve influência no Engenho Potengi, já que próximo a casa grande uma capela, onde eram realizada cerimônias religiosas, sendo que apenas a família de Francisco Coelho que podia frequentar-las, atendendo apenas aos interesses da elite da época. OS escravos eram proibido de realizar tipo de manifestação religiosa nela. De acordo com o secretário de cultura de Macaíba, Marcelo Augusto, próximo a capela do engenho ficava um cemitério, do qual só atendia aos interesse da família de Francisco Coelho. Tinha-se ainda nas imediações da casa Grande o engenho de açúcar, e de acordo com Câmara Cascudo apesar deste produto ser cultivado no engenho, nunca houve uma produtividade significativa do produto.A casa de Farinha, que logo no inicio de suas atividades agrária foi empregado o cultivo da mandioca e dela feita a farinha. E a senzala, que era a habitação dos escravos. sendo que todas essas construções localizavam próxima da moradia de Francisco Coelho, pelo motivo de saber tudo o que ocorria em seu engenho e de não deixarem os escravos muito "livres" para que não fugissem. Certamente quando estavam trabalhando havia um ou mais feitores a observa-los e a castiga-los caso não cumprisse com que lhes eram determinados.

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